A imagem

“A imagem só existe para ser vista, por um expectador historicamente definido” (AUMONT, 1993, P. 197)

Imagem fixa e movimento




Gaudenzio Ferrari, Stories of life and passion of Christ, fresco, 1513, Church of Santa Maria delle Grazie, Varallo Sesia (VC), Italy.
SCENES:
Top row: Annunciation, Nativity, Visit of the Three Magi, Flight to Egypt, Baptism of Christ, Raising of Lazarus , Entry to Jerusalem, Last Supper.
Middle row: Washing of feet, Agony in the Garden, Arrest of Christ, Trial before the Sanhedrin, Trial before Pilate, Flagellation.
Bottom row: Ecce homo, Carrying the cross, Christ falls, Crucifixion, Deposition from the cross, Harrowing of Hell, Resurrection.










Fonte: http://www.dccomics.com/comics/superman-2011/superman-16



10 comentários:

  1. Como diz Aristoteles: “Não pode haver uma palavra sem imagem”! Seria a imagem infinitamente mais expressiva, mais fiel aos fatos do que nosso discurso? A superioridade do visual precisa de argumentos, algo mais do que uma frase. Afinal, o que sustenta o valor da imagem diante das palavras que se proliferam, descrevendo sem eficácia?

    Att:Marcelo Nunes

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  2. A imagem em movimento representa oportunizar a análise de obras cinematográfica por meio da investigação da materialidade do audiovisual. Diante deste desafio Santos (2011), afirma que as “materialidades do verbal e do visual exigem a mobilização de conceitos capazes de considerem suas especificidades.” Neste sentido a presença de discursos audiovisuais em caráter singular sinaliza abordagem de materialidades do verbal e do imagético.

    Diana, Participante do grupo de pesquisa AUDISCURSO.

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  3. AUMONT afirma que não existe olhar inocente e que, ao copiar o real, o artista dá um sentido para a sua cópia. Sendo assim, a realidade copiada está carregada de significados e simbolismos que o próprio artista coloca. Como AUMONT (1993, p. 203) afirma, "as imagens analógicas foram sempre construções que misturavam em proporções variáveis imitação da semelhança natural e produção de signos comunicáveis socialmente", então mesmo que varie o grau de analogia, ela sempre está contida na imagem.


    Sirlene

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  4. O entrecruzamento da história com a imagem, evidência uma conexão entre o distinto ramo do conhecimento e possibilita a construção de discurso sobre o passado ultrapassando os limites imposto pela escrita/pintura. Sendo assim, “a imagem é recriada e reproduzida, é uma aparência na qual foi isolada do local e do tempo em que primeiro se deu ao seu aparecimento e conservada por alguns momentos ou séculos” (Beger, 1999, p. 13).

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. O conhecimento da imagem em movimento mostra-se cada vez mais importante para aprofundarmos o entendimento sobre o fenômeno da imagem.Para Belting (2001), a história das imagens sempre esteve ligada ao desenvolvimento de seus meios, e os meios não só lhe dão suporte como fazem parte de sua significação, na medida em que determinam as possibilidades, através de seus recursos e instrumentos, dos seus modos de apresentação e portanto de sua percepção.

    Indhira

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  7. As funções da imagem ao longo da história podem ser inúmeras, no entanto, Aumont (1993) que afirma que tais funções são as mesmas de todas as produções propriamente humanas, destaca que três relações são atestadas. O modo simbólico, a imagem como símbolo. O modo espistêmico, onde a imagem traz informações sobre o mundo. O modo estético, a imagem como meio de agradar seu espectador, oferecer-lhe sensações específicas. Contudo, a relação da imagem com seu espectador é intima, a imagem existe à medida em que se relaciona com o sujeito, que está interagindo cultural e historicamente com a mesma.

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  8. Já dizia o poeta “uma imagem vale por mil palavras”, ela possibilita a percepção de toda uma manifestação ou discurso, que parte desde um cunho histórico até uma idealização futurista. A imagem tem o poder de descrever ao mesmo tempo em que representa uma historicidade, uma realidade e até mesmo um sentimento, ela esconde em suas linhas a possibilidade de conhecer algo que até então, parecia indecifrável ou inalcançável. A sua representação além de demonstrar o anseio do autor mobiliza as estruturas sociais, pois ela sempre está em movimento e o seus expectadores é quem constrói as respostas que precisam.

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  9. Como vemos em Aumont (1993) o quadro representa o tempo, nele podemos perceber discursos que estão dados. Entendemos que a pintura consegue construir uma síntese temporal, percebida pelo expectador que vivencia estes instantes de acontecimentos que possuem aspectos significativos em determinadas partes do espaço. A imagem vêm sempre carregadas de sentidos e enunciados que são significativos para cada época, ou seja, o tempo do expectador sempre tem uma relação com o tempo do quadro.

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  10. Segundo Gilles Deleuze a denominação de “civilização de Imagem” é sobretudo uma “civilização do cliché”, cuja explicação pode referir-se duplamente à inflacção icónica que assenta na redundância , e por outro lado na ocultação , distorção ou manipulação de certas imagens, de tal maneira que estas em vez de serem um meio para descortinar a realidade ocultam-na. Assim Deleuze insiste, afirmando que existe um interesse geral em “ esconder algo na imagem”, este algo não é mais que o seu próprio carácter de persuasão.
    MARIA MEIRA

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MICHEL FOUCAULT

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