Delineamentos sobre a Nova história e documento
Andréia Lisboa
No livro
de Foucault (2007) A arqueologia do saber tece considerações sobre o método em
sua completude, logo na introdução o conceito de história é repensando pelo
autor que faz críticas do modelo tradicional de como os historiadores concebiam
a história. Para o Filósofo a história tradicional percebe os grandes feitos de
forma global compreendendo os acontecimentos de forma contínua
traçados por uma linearidade nas sequências dos fatos que produzem verdades
absolutas observando sempre a causa e consequência, resumidamente a história tradicional memoriza os monumentos
do passado e transforma-os em documentos. Na Nova história
o estudioso propõe interpretar os acontecimentos, não apenas pelos grandes feitos
históricos, mas dar luz às ressignificações dos discursos nas diversas camadas
sociais de forma descontinua, por meio das rupturas de acontecimentos, não à
procura de uma verdade absoluta mas permitir indagar como e porque tal discurso
e não outro no lugar da história. Com a nova história também, temos uma
amplitude na análise do documento histórico, eles não são considerados apenas
como fontes físicas que permite manusear interpretar, decifrar e assim
determinar uma verdade absoluta e o valor expressivo que tal fonte possuem.
Foucault (2007) na nova história concebe o documento com produções históricas
que permite elaborar, organizar, recortar, distribuir, ordenar, estabelecer
séries, identificar elementos, definir unidades e descrever relações.
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